Eu quero te ver esta noite
Envolta por um mar de rosas
Calar com agonia o açoite
Respirar o formol que soltas
Sua pele enegrecida miro
Com água salgada em minha face
Digo que é tão longo o suspiro
Que talvez nunca mais se acabe
O Céu se abre e a Terra se fecha
Controvérsias de um mundo vão
Ficam os tesouros, fios e mechas
Pra quem fica, a escuridão
Mas no sofrimento há brecha
Quando a Ele se estende a mão
E se a morte vem como flecha
Ele é vida e ressurreição
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Fim?